domingo, 6 de novembro de 2011

Infância...

Um dia desses pensando, no como os anos passam rápido, hoje escrevo a uma semana do meu aniversário de 21 anos, fico pensando parece que a alguns dias eu tinha feito meus 15 anos, e daria tudo para viver aquele dia de novo. Mas voltando a mais longe ainda, ou não tão longe assim me lembro do meu primeiro dia de aula no jardim, pensando que minha única preocupação naquela época era fazer amigos e ser a melhor amiga deles. Me lembro das travessuras, tudo sem cobrança, sem preocupação com o amanhã, com as provas, sem saber das contas; só saber de brincadeiras, de desenhar...
Me lembro da pracinha, dos meu amigos, alguns guardo até hoje em meu coração e do meu convívio.
Infância sem cobrança foi o que tive mas conforme fui crescendo tive que começar assumir responsabilidades, as procupações foram surgindo,enfim.
Sabe aquelas noites em que ficamos deitadas pensando, imaginando que estamos salvando o mundo, eu tive muitas dessas noites, Sabe também aqueles amigos imaginários eu tive três o dundun,o amigo e o outro eu nao sei o nome, mãe também nunca soube me dizer; mas estes foram meus primeiros amigos, grades amigos.
Muitas palpadas tomei, umas até hoje não sei, mas tem algumas que me lembro. Lembro-me que fui toda arrumadinha pra aula(dia de chuva), naquela epoca colégio sempre alagava eu e meus amigos resolvemos brincar na água, meu deus quando minha mãe me viu, quase teve um treco, e da outra vez eu e meus dois amigos também resolvemos aprontar molhavamos o cabelo e molhavamos as gurias, sabe o que ganhamos? foi bilhete e castigo, e um surra também da mãe. E o dia que resolvi ajudar meu colega com o tema de aula, e nos perdemos no horário a mãe ficou louca me procurando, até que me achou e lá se foi mais uma surra, mas quer saber todas valeram a pena; não me arrependo de nada que aprontei naquela época, simplesmente viveria tudo de novo, na mesma intensidade e com o mesmo amor, só pelo simples fato de saber que verei meus amigos de novo, que sentirei as mesmas emoções.
Só tenho dizer que sinto saudades do tempo de criança.

Quem e como oferendar...

Nós umbandistas, sabemos que um dos atos ritualístico mais importantes para a nossa religião são as Oferendas que realizamos aos Orixás e aos Guias Espirituais. Sabemos também que a nossa maior benção é ter a força da natureza à nossa disposição, afinal ao oferendar um Orixá em um ponto de força ou no templo, além de ativar a Divindade, ativamos também as forças elementais da natureza


Vejam só a importância deste conhecimento: Imaginem que ‘Fulana’ está perdidamente paixonada por um homem comprometido, que a tem como segundo plano. Que Orixá ‘Fulana’ deve oferendar solicitando ajuda? A maioria responderia essa questão dizendo que a oferenda deveria ser feita à Orixá Oxum, mas eu digo que, neste caso, ‘Fulana’ deve oferendar o Orixá Oxumaré. Calma, eu explico: como pedir a Oxum a união e a harmonia entre o casal se essa união é errada? Afinal ele é comprometido! Não seria mais correto pedir a Oxumaré a diluição dos sentimentos viciosos e desequilibrados que envolvem os dois para que assim, libertos do vicio da paixão, eles possam equilibrar seus sentimentos? Não seria mais correto pedir a Oxumaré uma renovação emocional abrindo horizontes e energias mais puras? A mesma coisa é pedir movimento e direção na vida a Nanã, abertura de caminho a Oxalá ou paciência a Ogum! Não é que as Forças Divinas não atenderão nossas solicitações, mas se podemos facilitar, agilizar, melhorar e, principalmente, direcionar nossas solicitações por que não fazê-las? É uma questão de bom senso e sabedoria, não acham? Por isso, preparei um material de estudo bem resumido e de fácil compreensão para que todos possam direcionar ao máximo suas solicitações em oferendas, lembrando que, antes de tudo, o auto conhecimento, o respeito e a fé são fundamentais.

OXALÁ – oferendamos Oxalá quando necessitamos fortalecer ou despertar em nosso íntimo os sentimentos de fé, paciência, tolerância, perdão e compaixão. Quando precisamos colocar em nossas vidas mais esperança e confiança.

OYÁ – oferendamos Oyá quando necessitamos despertar ou equilibrar a religiosidade em nossas vidas, ou seja, é a Ela que clamamos quando nossa fé ou nossa religiosidade está desvirtuada pelo fanatismo, quando está ausente ou até pela má utilização da fé. É Oyá quem absorve os excessos da fé. A Ela também solicitamos envolver, purificar e redirecionar, com suas ondas espiraladas, os eguns perdidos no tempo, aqueles espíritos que ha muito tempo vagam no astral, que já se encontram perdidos e com seus mentais vazios tornando-se alvos fáceis para as grandes quiumbas que os escravizam e os utilizam para o mal. Além desses tipos de eguns, Ela também recolhe aqueles que nos acompanham desde muito tempo, de vidas passadas, e que por um sentimento de vingança emocional nos envolvem desequilibrando-nos até hoje. Ela é a Dona do Tempo cronológico.

OXUM – oferendamos Oxum pedindo que Ela amoleça o nosso ou outros corações, a fim de se tornarem mais amorosos. Pedimos a Ela que estimule a união através dos sentimentos de amor puro e fraternal. Só através do amor puro é que a verdadeira união acontece e essa união vale em todos os sentidos (profissional, social, familiar, etc). Com essa união vem a felicidade, ou seja, a verdadeira prosperidade é concedida a nós. Portanto Ela é a Mãe da Concepção, aquela que tudo concede quando há amor.

OXUMARÉ – oferendamos Oxumaré quando é necessário diluir sentimentos que estão desequilibrados. Por se tratarem de sentimentos viciados eles são ou se tornarão dolorosos como, por exemplo, o sentimento da paixão ou do desejo. É importante salientar que algumas vezes não percebemos o desequilíbrio emocional em que nos encontramos, portanto, se fazem necessários o auto conhecimento, o verdadeiro querer melhorar e, principalmente, a fé. A Oxumaré solicitamos também que renove o nosso emocional trazendo a pureza dos sentimentos pois este é o Orixá da renovação do amor na vida dos seres. Ao trazer a cura emocional Ele é também capaz de, automaticamente, curar o físico, sendo assim, oferenda-se Oxumaré também para socilitar a cura.

OXOSSI – oferendamos Oxossi para que ele nos ajude no raciocínio consciente, ou seja, para que ele nos traga o conhecimento, o esclarecimento e a sabedoria em todos os sentidos da vida. A Ele também solicitamos a coragem, a rapidez, o espírito caçador para as novas empreitadas. Pedimos que sustente nossa caminhada espiritual com sabedoria e que cure nossos mentais desequilibrados. Oxossi é um Orixá guerreiro, que nos traz a força da atitude, a força da vontade, enfim, é o Orixá que nos ajuda naquilo que mais precisamos para evoluir: O Conhecimento. É um Orixá que tem como domínio as matas e ervas e por isso propicia também a cura energética e mental.

OBÁ – oferendamos Obá para pedir concentração mental e quietude racional, ajudando a boa memória e a capacidade de assimilação mental. No entanto, a Ela também solicitamos que nos ajude a eliminar pensamentos negativos ligado aos dogmas e conhecimentos errôneos, pedimos que nos ajude a esquecer aquilo que nos negativa. Obá, com sua ação discreta e firme, estimula nossa interiorização favorecendo o auto conhecimento e paralisando todas as formas viciadas de conhecimentos. Essa Orixá nos traz o sentido do “chão firme”, portanto, devemos clamá-la naqueles momentos em que nos encontramos sem chão ou aéreos demais, precisando de concentração e firmeza de pensamento.

XANGÔ – um dos Orixás mais temidos pelo fato de ser Ele o determinador da Justiça e quem ativa a Lei em nossas vidas, fazendo valer o ponto que diz “quem deve paga e quem merece recebe”. Portanto, oferendar Xangô é muito forte e muito especial, é nesse momento que devemos baixar nossas cabeças e permitir que seja feita a vontade de Deus e não a nossa. E é esse o “espírito da coisa”: não se oferenda Xangô para pedir a nossa justiça, mas a justiça Divina. Infelizmente, isso pouco acontece pois as pessoas estão viciadas em seus desejos e julgamentos e vão logo aos pés do Grande Rei Xangô pedir seus desejos, o que é um grande erro.


Recebi no meu email e resolvi postar... Recebido por Ricardo, mas não sei se foi quem escreveu.